A reabilitação orofacial é uma das vertentes da fisioterapia. Ela não foca nos distúrbios de linguagem, pois isso é especialidade da fonoaudiologia, ,mas sim na dor e perda capacidade funcional da articulação da Articulação Temporomandibular (ATM), dores na face, paralisia facial, dores neuropáticas, distúrbios na cervical que irradiam dor para a face.
A prevalência de dor orofacial está em torno de 25%, sendo que 10% é de característica crônica. As mulheres são as mais acometidas e este tipo de condição afeta significativamente a qualidade de vida, distúrbio do sono e incapacidade. Este tipo de condição pode ser de origem primária, idiopática ou secundária à dor devido ao processo patológico identificável.
A dor orofacial é geralmente classificada com base na sintomatologia e fisiopatologia. De acordo com a classificação internacional de dor orofacial (ICOP), esses são os tipos de dores:
- Dor orofacial atribuída a distúrbio de estruturas dentoalveolares e anatômicas
- Dores orofaciais miofasciais
- Dor na articulação temporomandibular (ATM)
- Dor orofacial atribuída a lesão ou doença dos nervos cranianos.
- Dor orofacial proveniente de cefaleia primária.
- Dor orofacial idiopática
- Fatores psicossociais
O tratamento dessa condição envolve um acompanhamento multidisciplinar, ou seja, o médico especialista em dor, odontologista, fisioterapeuta e psicólogo quando houver um fator psicossocial que influencia na manifestação da dor.
O tratamento fisioterapêutico envolve técnicas de terapia manual, eletrotermofototerapia e exercícios cinéticos funcionais para região de face e cervical. Por ser uma condição difícil de ser tratada é muito importante associar as terapias medicamentosas e psicoterapêuticas devido ao impacto negativo que essa condição faz na vida do paciente.
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Referências:
- Sowmya Ananthan1 · Rafael Benoliel; Chronic orofacial pain Journal of Neural Transmission, 2020.
- Rafael Benolie; The IASP classification of chronic pain for ICD-11: chronic secondary headache or orofacial pain. Journal of Pain, 2019.