Todas as pessoas são afetadas pelo processo do envelhecimento, o que é natural. Envelhecer faz parte de toda a trajetória do ser humano, entretanto, o envelhecimento pode trazer alguns malefícios para o nosso corpo, como perda de massa muscular, equilíbrio e controle motor prejudicado. Esses distúrbios afetam negativamente o desempenho em pessoas na terceira idade, controle postural estático e dinâmico, contribuindo para o aumento do medo de cair, e portanto, pode levar a evitação de atividade diária simples e sociais e consequentemente em aumento do risco de quedas.
Entre as patologias que mais afetam pessoas dessa idade são a osteoporose, osteopenia e sarcopenia.
Sarcopenia, osteopenia e osteoporose em Idosos: como é a evolução da doença?
A osteoporose é a condição mais grave o que resulta em fragilidade óssea e, consequentemente, em fraturas dos ossos do corpo. Cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil e apenas 20% sabem ter a doença, que provoca 200 mil mortes por ano no país. A osteopenia é um estágio antes da osteoporose. Já a sarcopenia, é uma síndrome caracterizada pela perda generalizada de massa e força muscular no corpo. Podemos ter essas condições de forma isolada mas também a junção, o que chamamos de osteosarcopenia.
O que é a Osteosarcopenia?
O termo Osteosarcopenia foi proposto para definir a presença de osteopenia, osteoporose e sarcopenia. A patogênese e etiologia da Osteosarcopnia envolvem vários fatores, como genética, bioquímica, mecânica e estilo de vida. A saúde musculoesquelética depende da estreita relação entre a massa óssea e a massa muscular. Essa interação corresponde a uma comunicação múltipla onde o músculo recebe sinais do osso e vice-versa.
E por que acontece a osteosacropenia? Para entender melhor, vou explicar de forma sucinta: O nosso corpo é composto por um sistema chamado musculoesquelético, nele, temos a junção dos músculos, articulações, cartilagem, tendões, ligamento e tecido conjuntivo. Estes tecidos são altamente vascularizados permitindo que as moléculas atravessem o osso por difusão e vice-versa. Quando envelhecemos, a inatividade física e diminuição das funções endócrinas favorecem a infiltração de células adiposas no músculo e osso chamada de adipogênese, que contribui para a diminuição da formação óssea e aumenta a reabsorção, o que contribui para o desenvolvimento da osteosarcopenia.
As características físicas desses indivíduos estão relacionadas com um baixo IMC (Índice de Massa Corporal), baixa ingestão de proteína, diminuição de atividades físicas e sociais, diminuição da vitamina D e cálcio.
Comorbidades como Diabetes do tipo II, doenças cardiológicas, síndrome do ovário policístico e menopausa também contribuem para a progressão da doença.
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Referências:
Angela Polito; Osteosarcopenia: A Narrative Review on Clinical Studies; Int. J. Mol. Sci. 2022, 23, 5591. https://doi.org/10.3390/ijms23105591.
Sofia Marini; Current Lack of Evidence for an Effect of Physical Activity Intervention Combined with Pharmacological Treatment on Bone Turnover Biomarkers in People with Osteopenia and Osteoporosis: A Systematic Review; J. Clin. Med. 2021, 10, 3442. https://doi.org/10.3390/jcm10153442 https://www.mdpi.com/journal/jcm